Fiocruz e Ministério da saúde formam parceria para criar mosquito Aedes aegypti que não transmite arboviroses

 

Uma parceria entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o governo de Minas Gerais, a prefeitura de Belo Horizonte e o Ministério da Saúde resultou na inauguração de uma Biofábrica Wolbachia nesta segunda-feira,29. A ideia inicial é liberar na natureza mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da dengue , Zika , chikungunya de se desenvolverem no inseto, evitando a transmissão das doenças.


A  nova unidade, construída em terreno de 4 mil m², contará com laboratórios para a produção do método Wolbachia, uma das principais tecnologias no combate à dengue e outras arboviroses. Os mosquitos Wolbitos, não são geneticamente modificados e também não transmitem outras doenças, após liberados no ambiente, eles se reproduzem com mosquitos de campo e ajudam a criar uma nova geração de mosquitos que não transmitem essas doenças.

  A Wolbachia é um microrganismo presente em 60% dos insetos da natureza, menos no Aedes aegypti. Quando presente nestes mosquitos, ela impede que os vírus da dengue, Zika, chikungunya e febre amarela urbana se desenvolvam dentro do mosquito.  

A  biofábrica será administrada pela Fiocruz, em parceria com o World Mosquito Program (WMP), instituição que detém a patente da tecnologia. A unidade será responsável pela manutenção do ciclo completo dos Wolbitos, desde a produção de ovos aos mosquitos adultos, além da distribuição destes materiais biológicos e a alocação de equipes administrativas. Contudo, a previsão para que as operações sejam iniciadas está para o ano que vem.



Da Redação
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