Ônibus com eixo solto e acusações de superfaturamento assombram sessão da CMRB



Nesta terça-feira (04), a Câmara de Rio Branco abriu o debate sobre o transporte público com críticas contidas tanto da oposição quanto da base governista, apontando falhas graves na gestão e nos contratos da empresa responsável. Os vereadores cobraram transparência, qualidade do serviço e um cronograma claro para uma nova licitação, sinalizando que a cobrança não ficará restrita aos holofotes da sessão. Enquanto isso, os relatos de falhas operacionais — atrasos, ônibus em más condições e episódios de risco aos passageiros — reascenderam a cobrança por respostas por rápidas e ações efetivas.


Entre as falas que ganharam destaque, o vereador André Kamai extrapolou o debate ao questionar valores descobertos relacionados aos contratos históricos e revelou que um ônibus com eixo solto, envolvido no transporte de passageiros, seria o mesmo veículo que pegou fogo recentemente no terminal urbano. Esses relatos, ainda que controversos, alimentaram um argumento central: a necessidade de uma licitação célere, a revisão de custos e a fiscalização mais eficaz para evitar que problemas semelhantes se repitam. A sessão evidenciou a distância entre promessas e resultados práticos na gestão do transporte.


O clima geral na casa foi de cobrança sem condescendência: técnicos e autoridades apresentam defenderam o ritmo de licitação e o aprimoramento de controles, ao passo que parlamentares de oposição e situação uniram-se para apresentar propostas de fiscalização mais rígidas, mudanças contratuais e mecanismos de transparência pública. A expectativa é de que o tema seja levado a voto em breve, com a população atenta à qualidade do serviço, nos custos e na garantia de que cada gasto real reverta em incremento eficaz de confiabilidade para o usuário comum.

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