Criatividade ou desespero? Advogada é pega com maconha no Complexo Penitenciário


Na manhã desta segunda-feira (10), a advogada Mariana Oliveira resolveu inovar no quesito "transportar objetos pessoais" ao tentar entrar com drogas no Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde (FOC), em Rio Branco, Acre. Com um plano claramente inspirado em filmes, só que menos sofisticado, Mariana deixou sua bolsa em um guarda-volumes reservado aos advogados — claro, para evitar o temido body scanner — antes de seguir para a visita ao cliente. A Polícia Penal, atenta como nunca, só precisou esperar o momento certo para revelar o conteúdo "inofensivo" escondido.


Após o atendimento, quando voltou para pegar a bolsa, a surpresa veio com um invólucro entreaberto exibindo o que parecia ser maconha, pelo menos em quantidade suficiente para garantir uma nova passagem pelo sistema prisional, agora como visitante indesejada. Com total transparência e dentro do que mandam os protocolos (afinal, até criminosos têm direitos a serem respeitados), o Instituto de Administração Penitenciária do Acre comunicou imediatamente a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que, para variar, acompanhou todo o desenrolar do episódio — quem sabe para sugerir um curso rápido sobre ética profissional.


Mariana foi conduzida à Delegacia de Flagrantes para responder pelo crime, onde poderá explicar sua curiosa estratégia de porte de drogas. A OAB ainda mantém cautela, pois talvez precise revisar os critérios de seleção de seus membros. Enquanto isso, o Iapen assegura que toda a situação está sendo investigada com seriedade, embora pareça que o caso deu um novo significado à palavra "precedente" no meio jurídico. Afinal, inovação na advocacia é sempre bem-vinda, não é mesmo?

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