PF investiga se há ligação de 4 brasileiros presos com Hezbollah

 


Hezbollah, que em árabe significa ‘Partido de Deus’, é uma força islâmica xiitas, com estrutura similar à do Exército e, ao mesmo tempo, um grupo político com sede no Líbano. Ele nasceu em 1982, durante a Guerra Civil Libanesa, a princípio como uma milícia, ou seja, constituída por cidadãos libaneses portadores de armas e de um suposto poder policial.

A PF (Polícia Federal) investiga se há conexão entre os 4 brasileiros presos por suspeita de ligação com o grupo extremista libanês Hezbollah. Eles foram detidos na operação Trapiche, deflagrada em novembro de 2023. Foram 2 presos em São Paulo (já soltos), 1 em Goiás e outro no Rio de Janeiro. No entanto, as investigações seguem em andamento com o objetivo de identificar a existência de uma “rede” de atuação do grupo no Brasil. Segundo o Poder360 apurou, os investigadores encontraram indícios de que o principal recrutador do Hezbollah no Brasil, Mohamad Khir, usou o mesmo roteiro de aliciamento para os envolvidos. O critério destacado por agentes é que os 4 brasileiros possuíam antecedentes criminais e não tinham nenhuma vinculação religiosa ou ideológica com o Hezbollah.


os investigadores encontraram indícios de que o principal recrutador do Hezbollah no Brasil, Mohamad Khir, usou o mesmo roteiro de aliciamento para os envolvidos. O critério destacado por agentes é que os 4 brasileiros possuíam antecedentes criminais e não tinham nenhuma vinculação religiosa ou ideológica com o Hezbollah....

A operação de novembro foi deflagrada depois que a PF identificou que um dos alvos estava filmando sinagogas localizadas em Brasília. Mohamad segue foragido e foi incluído na lista de difusão vermelha da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal). Ele é sírio e tem cidadania brasileira. No Brasil, seu último endereço era em Belo Horizonte, capital mineira. A PF já tem um retrato falado de outro possível integrante do Hezbollah que teria feito entrevistas com os brasileiros no Líbano. No entanto, os investigadores dizem que a expectativa de localizar esse alvo é mínima pela dificuldade de cooperação com a polícia libanesa.


Por Caio Vinícius, Poder 360

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